quarta-feira, 7 de maio de 2008

suspiro.

sinto no ar seu perfume, assim, de repente;
te procuro mas vejo que você não está por perto.

ouço no vento sua voz, assim, ao acaso;
olho em volta, mas você não está aqui.

imagino a sua presença, assim, a todo momento;
mas não, você não está do meu lado.

se por um segundo eu tentar parar de pensar em você,
esse segundo vai me levar à ruína.
então fico o dia todo com a mente dominada,
mas não por quê me obrigo,
não por quê me forço,
mas por quê é natural.
desaprendi a não pensar em você.
desaprendi a não te adorar.
desaprendi a não ser teu.

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